segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma cadeira no Senado. A diversidade e o idioma

O que vale uma cadeira no Senado?
E várias manobras têm adiado a posse do senador eleito Cássio Cunha Lima que já perdeu 04 meses de mandato. Já perdeu também espaços, haja vista que o Senado Federal se organiza nos primeiros três meses. Mas, é claro, que, ao assumir e sendo de um partido grande, terá sim espaços, talvez não tão nobres, mas terá.
Enquanto esse dia não chega, os adversários se organizam. E este é o maior prejuízo. Faz diferença em todos os setores da política. O nível de influência é reduzido, a briga no PSDB fica desequilibrada. O espaço como aliado de RC é um com mandato e outro sem.

Já tratei aqui em várias ocasiões sobre o mandato em si, nem vou voltar ao tema. A posse virá. O ocupante do mandato, Wilson Santiago, também sabe disso, mas integra um jogo que vai além de sua decisão pessoal. É do PMDB, adversário de RC, e tem apoio do Planalto, haja vista que a sua saída representa uma cadeira para o PSDB, de Serra, de Aécio e, sobretudo, de Alckmin, principal problema do PT, que quer, a qualquer preço, tomar São Paulo.

O jogo é grande e dizem, em Brasília, envolve gente graúda dos vários poderes. O eleitor é a maior arma de Cássio. Entretanto, esse eleitor só decide em tempos de eleição. No resto, o jogo é jogado pelos ocupantes do poder.

A luta é pelos direitos humanos, como toda cidadã e todo cidadão
Todos, mulheres e homens, têm direito à felicidade e de transitar pela sociedade, sem restrições. Assim, é que os direitos civis dos homossexuais são indiscutíveis. Eu vou dar um tempo. Não discuto mais sobre este direito. São direitos humanos. E ponto. Quem tiver suas restrições deve se educar. Respeitar. Afinal, direitos humanos não são passíveis de escolha, aceitar ou não. São direitos. Fim.


Somos pessoas. E a opção sexual, que é um traço da personalidade de cada um e cada uma, é algo que compete apenas à pessoa decidir.

A língua que sofre
A língua de um povo talvez seja a sua maior identidade. Não é à toa que povos dominantes, quando se apropriam de outro, tratam logo de banir a língua, o idioma.
Exemplos disso são os Bascos, na Espanha, que durante muito tempo foram proibidos de falar seu idioma, de batizar seus filhos com nomes bascos. O povo Curdo, cuja maioria vive na Turquia, também tem seu idioma proibido. Esses e outros povos resistem, bravamente, para que o idioma permaneça vivo e forte.


Enquanto isso, o Ministério da educação adota livro que rasga a gramática e diz não à língua mãe. Introduz um conceito atrasado de nivelar por baixo. Opta por não educar. É mais fácil.

A idéia de “não constranger” constrange toda uma nação. Fico imaginando se essa gente enfrentasse a adversidade de uma luta em defesa do seu idioma. Certamente, haveria acordo fácil para adotar a língua do agressor.


A autora do tal livro, Heloísa Ramos, saiu do anonimato para ensinar que falar errado está certo. A pretexto de defender o que classifica de fala popular, a autora diz que “nós pode” pode sim ser falado. Poder até pode, professora, mas, não devemos.

Nessa mesma linha, temos um Ministro da Educação que fala cabeçário e não cabeçalho. Veja você mesmo: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/tag/heloisa-ramos/

Um comentário:

  1. A paraiba não suporta ver tantas manobras para impedir a posse daquele que votamos.O PMDB e seus aliados deveriam perceber que o nosso estado vive um novo tempo e que o tempo do coronelismo acabou.

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