Você pode pensar que os professores da rede estadual, em greve há um mês, desejam gordos salários, privilégios incríveis, redução de suas responsabilidades. Mas, saiba que a greve é apenas para o governo da Paraíba cumprir a lei e pagar o piso da categoria. Para 30 horas, R$890 Reais.
Ao invés do diálogo, no entanto, o governo optou por seqüestrar ou assaltar, como dizem os professores, o salário. Cortou gratificações e descontou os dias parados. Aí começou uma ilegalidade, os salários pagos em maio são referentes ao mês anterior, portanto, antes da greve. Não poderia haver os descontos.
Sem o dinheiro da feira houve desespero entre os pais e mães de família, que foram ao Palácio da Redenção. Outra vez, o governo opta por se afastar do diálogo e parte para a violência. As cenas são grotescas. Professoras e professores levando pancadas em pleno palácio do governo. Nada justifica essa selvageria.
O Palácio, antes de ser do governo, é do povo. O controle excessivo, a não circulação das pessoas por ali já é uma aberração, em dias normais. Em dias de greve impedir a entrada de trabalhadores e sindicalistas é um absurdo.
E essa gente que hoje usa gov.com é celebridade? Que leseira! Tolice! Muitos, até ontem, não tinham um pau para dar em um cachorro. Agora, até o telefone dessa turma é segredo de Estado. Que munganga!
Houvesse atitudes desarrazoadas dos grevistas, representantes do governo tinham de chamar o sindicato e pacificarem, juntos, a situação. Ser governo não é impor sua autoridade, mas, antes, é submeter-se às necessidades do povo. E humildemente, argumentar, convencer, e não descer a pancada.
Ainda assim, os professores aceitaram sair do palácio que, repito, lhes pertence. Não pertence à RC ou qualquer outro que por ali passar.
E o que quer o sindicato? Segundo Paulo Tavares, do comando da greve e diretor do SINTEP-PB, a categoria quer:
- O pagamento do piso – 890 reais.
- A devolução dos salários que lhes foram tirados ilegalmente;
- O retorno, até dezembro, do pagamento das gratificações. Note-se que o Sindicato dar prazo até dezembro/2011. Não é para hoje.
- E o pagamento linear dos salários para toda a categoria, sem diferenças para os que estão fora da sala de aula.
De acordo com o sindicalista, Paulo Tavares, com a negociação, categoria volta ao trabalho e repõe os dias parados, sem prejuízos para os alunos.
Lutando por salários de R$890 reais não apenas professores devem se mobilizar. Mas, toda a sociedade deveria apoiar esse movimento.
Mesmo que se cumpra a lei e o piso seja pago, estamos falando de um salário ínfimo, que não serve para os formadores do futuro da sociedade.
As crianças, os jovens, mestres e demais funcionários da rede estadual já pagam um preço alto por integrarem uma rede estadual degradada por condições terríveis, a começar pela merenda (podre e fedorenta) servida, e já denunciada, que se tornou vergonha nacional.
Esse movimento, portanto, é de todos nós. Ficar contra ele, só para os que não têm consciência do seu dever de cidadão e cidadã.
Bater em professor e professora, seja em qual circunstância for, é a barbárie.
terça-feira, 31 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Uma armadinha para Toinho do Bolo e do Sopão
Alguém precisa auxiliar o deputado Toinho do Sopão, que, aliás, eu conheci como Toinho do Bolo. O mandato de Toinho é importante para a sociedade. Afinal, foi o mais votado do estado, a partir da vontade popular. Não tinha nenhum esquema, mas tão somente o trabalho de dar comida para o povo, o que não é pouca coisa.
Creio que o deputado tenha uma assessoria, remunerada pela assembléia Legislativa. Assim, é urgente a atuação dessa assessoria para direcionar a atuação do parlamentar.
A primeira lição para o deputado é entender que quem tem vida pública, exerce mandato, não pode falar sem pensar, nem tampouco dizer o que lhe vem à cabeça. É preciso fazer análises do contexto, compreender o que passa em sua volta, negociar, receber, humildemente, informações que podem mudar sua opinião.
Outra lição importante e não trazer a própria vida como única referência. Também sou de um tempo onde se começava a trabalhar muito cedo. Eu mesma comecei aos 14 anos. Mas, se o deputado se considera exemplo de acerto, o mesmo não se pode dizer da maioria que deixou de estudar para trabalhar.
Não perdemos a vida, fomos em frente. Eu, por exemplo, trabalhei e estudei. Entretanto, nenhuma criança deve trabalhar, pois esse é um tempo de estudar, adquirir conhecimento, brincar, vadiar, ser menino e menina, simplesmente.
Não conheço profundamente a vida do deputado. Mas, teria ele estudado o suficiente para uma formação ideal? Ou será que o seu tempo foi gasto com o trabalho, apenas?
No quesito pancada nem há o que discutir. Não leva a nada, deputado! Ao contrário, pode gerar revolta, raiva, ódio. Lá na frente, essas crianças podem escolher o caminho da violência, da opressão. E Paulo Freire já sentenciava: “O pior opressor é aquele que foi oprimido”.
Sugiro, pois, que debata e legisle contra a merenda podre nas escolas, contra o desvio de verbas públicas, contra a violência, contra as pancadas que o Governo desfere no povo todos os dias, inclusive nas crianças, com a ausência de políticas públicas que contemplem uma infância saudável e com oportunidades.
Discutir o indiscutível é a armadinha que preparam para Vossa Excelência. Fuja dela e volte para a razão de seu mandato: a defesa do povo paraibano.
O resto não serve nem como notícia, sendo esta a intenção.
Creio que o deputado tenha uma assessoria, remunerada pela assembléia Legislativa. Assim, é urgente a atuação dessa assessoria para direcionar a atuação do parlamentar.
A primeira lição para o deputado é entender que quem tem vida pública, exerce mandato, não pode falar sem pensar, nem tampouco dizer o que lhe vem à cabeça. É preciso fazer análises do contexto, compreender o que passa em sua volta, negociar, receber, humildemente, informações que podem mudar sua opinião.
Outra lição importante e não trazer a própria vida como única referência. Também sou de um tempo onde se começava a trabalhar muito cedo. Eu mesma comecei aos 14 anos. Mas, se o deputado se considera exemplo de acerto, o mesmo não se pode dizer da maioria que deixou de estudar para trabalhar.
Não perdemos a vida, fomos em frente. Eu, por exemplo, trabalhei e estudei. Entretanto, nenhuma criança deve trabalhar, pois esse é um tempo de estudar, adquirir conhecimento, brincar, vadiar, ser menino e menina, simplesmente.
Não conheço profundamente a vida do deputado. Mas, teria ele estudado o suficiente para uma formação ideal? Ou será que o seu tempo foi gasto com o trabalho, apenas?
No quesito pancada nem há o que discutir. Não leva a nada, deputado! Ao contrário, pode gerar revolta, raiva, ódio. Lá na frente, essas crianças podem escolher o caminho da violência, da opressão. E Paulo Freire já sentenciava: “O pior opressor é aquele que foi oprimido”.
Sugiro, pois, que debata e legisle contra a merenda podre nas escolas, contra o desvio de verbas públicas, contra a violência, contra as pancadas que o Governo desfere no povo todos os dias, inclusive nas crianças, com a ausência de políticas públicas que contemplem uma infância saudável e com oportunidades.
Discutir o indiscutível é a armadinha que preparam para Vossa Excelência. Fuja dela e volte para a razão de seu mandato: a defesa do povo paraibano.
O resto não serve nem como notícia, sendo esta a intenção.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Veneziano usa a boa educação e manda convites
Veneziano é muito educado. Tanto que quando me contrapus a ele sentia dificuldade para certas pancadas. Ele sempre reagia com educação, até quando eu me excedia.
Não é fingimento. De fato, o prefeito assimilou os ensinamentos de Dona Nilda e de Vital. Assim, é que cumpriu sua obrigação e, com educação, convidou o governador do Estado e o Senador eleito, Cássio Cunha Lima, para o maior e melhor São João do mundo. Para isso, combinou com Vitalzinho, é claro. Não contrariou o irmão não, apenas o convenceu.
É bem certo que Cássio não precisa de convites para participar do São João em sua terra. Mas, formalmente, faz diferença. Com a atitude, Veneziano sobe um degrau nessa discussão tão reduzida. Empresta educação, no mínimo, para um governador tão mal- educado, com tantas demonstrações tacanhas, no trato com o poder e com os adversários.
Mas, não é apenas educação que leva Veneziano a essa decisão. Ele marca pontos também na política, na boa imagem, na humildade. Características que, aliás, o eleitor e a eleitora adoram. Evita também que o governador, que não é de Campina e nem conhece o povo, seja desagravado pela oposição.
Além disso, abre espaços para dizer e mostrar que a festa será grandiosa, independentemente, da ausência de apoio do governo estadual.
A fala ponderada, serena, demonstra também, dentro do jogo político, que não há desespero. Afinal, Veneziano, duas vezes prefeito de Campina Grande, tem pelo menos meia dúzia de opções para a disputa em que tentará eleger o sucessor ou a sucessora. Tem, portanto, motivos para sorrir, festejar.
Fica fácil manter a compostura, ainda mais quando já se é dotado da boa educação.
Não é fingimento. De fato, o prefeito assimilou os ensinamentos de Dona Nilda e de Vital. Assim, é que cumpriu sua obrigação e, com educação, convidou o governador do Estado e o Senador eleito, Cássio Cunha Lima, para o maior e melhor São João do mundo. Para isso, combinou com Vitalzinho, é claro. Não contrariou o irmão não, apenas o convenceu.
É bem certo que Cássio não precisa de convites para participar do São João em sua terra. Mas, formalmente, faz diferença. Com a atitude, Veneziano sobe um degrau nessa discussão tão reduzida. Empresta educação, no mínimo, para um governador tão mal- educado, com tantas demonstrações tacanhas, no trato com o poder e com os adversários.
Mas, não é apenas educação que leva Veneziano a essa decisão. Ele marca pontos também na política, na boa imagem, na humildade. Características que, aliás, o eleitor e a eleitora adoram. Evita também que o governador, que não é de Campina e nem conhece o povo, seja desagravado pela oposição.
Além disso, abre espaços para dizer e mostrar que a festa será grandiosa, independentemente, da ausência de apoio do governo estadual.
A fala ponderada, serena, demonstra também, dentro do jogo político, que não há desespero. Afinal, Veneziano, duas vezes prefeito de Campina Grande, tem pelo menos meia dúzia de opções para a disputa em que tentará eleger o sucessor ou a sucessora. Tem, portanto, motivos para sorrir, festejar.
Fica fácil manter a compostura, ainda mais quando já se é dotado da boa educação.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Uma cadeira no Senado. A diversidade e o idioma
O que vale uma cadeira no Senado?
E várias manobras têm adiado a posse do senador eleito Cássio Cunha Lima que já perdeu 04 meses de mandato. Já perdeu também espaços, haja vista que o Senado Federal se organiza nos primeiros três meses. Mas, é claro, que, ao assumir e sendo de um partido grande, terá sim espaços, talvez não tão nobres, mas terá.
Enquanto esse dia não chega, os adversários se organizam. E este é o maior prejuízo. Faz diferença em todos os setores da política. O nível de influência é reduzido, a briga no PSDB fica desequilibrada. O espaço como aliado de RC é um com mandato e outro sem.
Já tratei aqui em várias ocasiões sobre o mandato em si, nem vou voltar ao tema. A posse virá. O ocupante do mandato, Wilson Santiago, também sabe disso, mas integra um jogo que vai além de sua decisão pessoal. É do PMDB, adversário de RC, e tem apoio do Planalto, haja vista que a sua saída representa uma cadeira para o PSDB, de Serra, de Aécio e, sobretudo, de Alckmin, principal problema do PT, que quer, a qualquer preço, tomar São Paulo.
O jogo é grande e dizem, em Brasília, envolve gente graúda dos vários poderes. O eleitor é a maior arma de Cássio. Entretanto, esse eleitor só decide em tempos de eleição. No resto, o jogo é jogado pelos ocupantes do poder.
A luta é pelos direitos humanos, como toda cidadã e todo cidadão
Todos, mulheres e homens, têm direito à felicidade e de transitar pela sociedade, sem restrições. Assim, é que os direitos civis dos homossexuais são indiscutíveis. Eu vou dar um tempo. Não discuto mais sobre este direito. São direitos humanos. E ponto. Quem tiver suas restrições deve se educar. Respeitar. Afinal, direitos humanos não são passíveis de escolha, aceitar ou não. São direitos. Fim.
Somos pessoas. E a opção sexual, que é um traço da personalidade de cada um e cada uma, é algo que compete apenas à pessoa decidir.
A língua que sofre
A língua de um povo talvez seja a sua maior identidade. Não é à toa que povos dominantes, quando se apropriam de outro, tratam logo de banir a língua, o idioma.
Exemplos disso são os Bascos, na Espanha, que durante muito tempo foram proibidos de falar seu idioma, de batizar seus filhos com nomes bascos. O povo Curdo, cuja maioria vive na Turquia, também tem seu idioma proibido. Esses e outros povos resistem, bravamente, para que o idioma permaneça vivo e forte.
Enquanto isso, o Ministério da educação adota livro que rasga a gramática e diz não à língua mãe. Introduz um conceito atrasado de nivelar por baixo. Opta por não educar. É mais fácil.
A idéia de “não constranger” constrange toda uma nação. Fico imaginando se essa gente enfrentasse a adversidade de uma luta em defesa do seu idioma. Certamente, haveria acordo fácil para adotar a língua do agressor.
A autora do tal livro, Heloísa Ramos, saiu do anonimato para ensinar que falar errado está certo. A pretexto de defender o que classifica de fala popular, a autora diz que “nós pode” pode sim ser falado. Poder até pode, professora, mas, não devemos.
Nessa mesma linha, temos um Ministro da Educação que fala cabeçário e não cabeçalho. Veja você mesmo: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/tag/heloisa-ramos/
E várias manobras têm adiado a posse do senador eleito Cássio Cunha Lima que já perdeu 04 meses de mandato. Já perdeu também espaços, haja vista que o Senado Federal se organiza nos primeiros três meses. Mas, é claro, que, ao assumir e sendo de um partido grande, terá sim espaços, talvez não tão nobres, mas terá.
Enquanto esse dia não chega, os adversários se organizam. E este é o maior prejuízo. Faz diferença em todos os setores da política. O nível de influência é reduzido, a briga no PSDB fica desequilibrada. O espaço como aliado de RC é um com mandato e outro sem.
Já tratei aqui em várias ocasiões sobre o mandato em si, nem vou voltar ao tema. A posse virá. O ocupante do mandato, Wilson Santiago, também sabe disso, mas integra um jogo que vai além de sua decisão pessoal. É do PMDB, adversário de RC, e tem apoio do Planalto, haja vista que a sua saída representa uma cadeira para o PSDB, de Serra, de Aécio e, sobretudo, de Alckmin, principal problema do PT, que quer, a qualquer preço, tomar São Paulo.
O jogo é grande e dizem, em Brasília, envolve gente graúda dos vários poderes. O eleitor é a maior arma de Cássio. Entretanto, esse eleitor só decide em tempos de eleição. No resto, o jogo é jogado pelos ocupantes do poder.
A luta é pelos direitos humanos, como toda cidadã e todo cidadão
Todos, mulheres e homens, têm direito à felicidade e de transitar pela sociedade, sem restrições. Assim, é que os direitos civis dos homossexuais são indiscutíveis. Eu vou dar um tempo. Não discuto mais sobre este direito. São direitos humanos. E ponto. Quem tiver suas restrições deve se educar. Respeitar. Afinal, direitos humanos não são passíveis de escolha, aceitar ou não. São direitos. Fim.
Somos pessoas. E a opção sexual, que é um traço da personalidade de cada um e cada uma, é algo que compete apenas à pessoa decidir.
A língua que sofre
A língua de um povo talvez seja a sua maior identidade. Não é à toa que povos dominantes, quando se apropriam de outro, tratam logo de banir a língua, o idioma.
Exemplos disso são os Bascos, na Espanha, que durante muito tempo foram proibidos de falar seu idioma, de batizar seus filhos com nomes bascos. O povo Curdo, cuja maioria vive na Turquia, também tem seu idioma proibido. Esses e outros povos resistem, bravamente, para que o idioma permaneça vivo e forte.
Enquanto isso, o Ministério da educação adota livro que rasga a gramática e diz não à língua mãe. Introduz um conceito atrasado de nivelar por baixo. Opta por não educar. É mais fácil.
A idéia de “não constranger” constrange toda uma nação. Fico imaginando se essa gente enfrentasse a adversidade de uma luta em defesa do seu idioma. Certamente, haveria acordo fácil para adotar a língua do agressor.
A autora do tal livro, Heloísa Ramos, saiu do anonimato para ensinar que falar errado está certo. A pretexto de defender o que classifica de fala popular, a autora diz que “nós pode” pode sim ser falado. Poder até pode, professora, mas, não devemos.
Nessa mesma linha, temos um Ministro da Educação que fala cabeçário e não cabeçalho. Veja você mesmo: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/tag/heloisa-ramos/
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Os cachorros graúdos estão se mordendo. Bom para o povo.
O grupo São Braz foi multado em R$ 7,5 milhões. Não pagou e ainda teve a multa anulada. O escândalo foi revelado pelo Jornal Correio da Paraíba, neste momento aliado do Governo RC.
Segundo o jornal, a dívida decorre de ICMS não pago no período de 2005 até 2007. O fiscal da Receita, Newton Arnaud Sobrinho, lavrou o auto de infração que foi anulado pelo então secretário da Receita, Nailton Rodrigues Ramalho.
Tudo isso quem nos conta são os meninos do Correio, sistema que já matou e morreu por Maranhão e agora mata e morre pelo atual governador, Ricardo Coutinho, adversário de José Maranhão, o que os leva a denunciar atos do governo anterior, governo que já defendeu.
Antes que você antipatize com esse fato, atente: isso é muito bom para o povo. Essa turma brigando é ótimo.
Continuemos, para entender. A revelação do imposto não pago veio à tona após a denúncia que virou escândalo nacional (veja detalhes abaixo) da merenda escolar, terceirizada, de péssima qualidade, cara, podre.
Ainda, segundo o Sistema Correio, aliado do governo RC e inimigo do Sistema Paraíba (Grupo São Braz) a denúncia da merenda podre só foi feita porque o bolo da verba publicitária do estado, não foi repartida, apesar de milionária.
Aliás, este quesito da verba publicitária é capítulo à parte e já houve até divulgação dos vencedores. Nomes de jornalistas, radialistas, empresários, sabujos, além de empresas e, valores, antes mesmo da licitação realizada.
Toda essa baixaria é ótima para o povo. Traz à tona os meandros do poder. Mostra a ausência de isenção dos sistemas de comunicação, obriga alguns (não todos) jornalistas a mostrarem a cara no jogo do interesse financeiro que possuem. E o melhor de tudo: revela o sofrimento do povo, o pesadelo que são os serviços públicos e como é humilhante estudar em escola pública, consumir a merenda, precisar de médico, no sistema de saúde, esperar e depender de um governo que, simplesmente, teria de cumprir, mas não cumpre o seu papel.
Assim, nós, os mortais, haveremos de ter uma leve esperança. Na briga de cachorro graúdo pode ser que o Ministério Público e a justiça tomem partido e fiquem com o povo. Pode ser que um promotor, isento e sem amarras, pegue todo mundo.
E, em meio a tudo isso, a torcida é para que o debate aconteça sobre o que de fato importa:
Está errado terceirizar a merenda.
Está errado oferecer lavagem em lugar de comida.
Está errado fazer de conta que não há problemas no que foi denunciado e revelado, independentemente, das razões que levaram a isto.
Está errado também isentar grandes empresas de pagamento de dívidas milionárias.
Está errado favorecer fora das regras e normas vigentes.
De todo modo, estamos no lucro. Se a turma estivesse amiga, Sistema Paraíba e Governo, nós jamais saberíamos, nem da merenda podre, nem do ICMS fraudado.
Tomar a merenda das crianças é crime de lesa-pátria
Procurei por toda a parte a repercussão das denúncias de irregularidades no fornecimento da merenda escolar na cidade de João Pessoa, reportagem que foi ao ar no Fantástico, programa da Rede Globo de Televisão. Achei tímida a cobertura no Estado. Muito bate-boca, defesas, acusações, mas pouca informação para o povo.
Houve até quem falasse em armação. Tese que, aliás, cai por terra quando aparece um prefeito com cara patibular (em tese), dizendo que em dois meses vai cancelar a terceirização da merenda e a prefeitura será responsável por todo o processo. Alguns pontos merecem destaque:
1. A terceirização não é recomendada pelo Ministério Público. Quem terceiriza deixa de receber a verba do governo federal. No caso de João Pessoa algo em torno de 2 milhões de reais. Qual a razão que leva um governo a deixar de lado a recomendação do MP e ainda dispensar verbas?
2. “Recentemente, em 9 de fevereiro, a Promotoria de Defesa dos Direitos da Educação entrou na Justiça com uma ação civil pública apontando irregularidades na merenda de João Pessoa. São réus o prefeito Luciano Agra e a SP Alimentação”. A armação seria do Ministério Público?
3. As imagens mostram um carro comum levando as carnes que deveriam estar acondicionadas em carros refrigerados, próprios para esse transporte. E essa parte da armação, teria sido combinada com os funcionários a entrega daquele modo?
4. O Ministério da Educação (MEC) determina o que deve ter no prato dos
estudantes. A merenda precisa suprir, no mínimo, 20% das necessidades nutricionais diárias e ter pelo menos três porções de frutas e hortaliças por semana. Armaram para servir Mugunzá (eu gosto, mas tem pouco valor nutritivo) e um macarrão que, cá entre nós, o filho do prefeito, se filho houver, comeria aquilo? E o filho do governador? Será que arriscariam a saúde do menino?
5. Uma das empresas investigadas é a SP Alimentação. O dono, Eloizo Durães, chegou a ser preso ano passado, acusado de pagar propina a dois vereadores de
Limeira, interior paulista. Entre as 13 cidades atendidas pela empresa, estão quatro capitais: São Paulo, Recife, São Luís e João Pessoa. Em janeiro, o Ministério Público recomendou à prefeitura que o contrato com a SP Alimentação não fosse prorrogado. Mas isso não aconteceu. Armaram para que o inocente e ingênuo prefeito assinasse tal contrato, com empresa encalacrada com a justiça?
Eis aí alguns fatos que bastam. Para uma imprensa livre, bastam. Para outra parcela, vale mais ajudar as autoridades a explicar, deixando de lado até mesmo sua indignação de saber que esse crime é contra crianças. É um crime de Lesa-Pátria, como disse Alexandre Garcia. Esses e essas estão sabotando o futuro do país.
Impressiona também saber que um prato com arroz, feijão, carne, salada, acompanhado de suco, sai por 0,80. Se for frango o valor cai para 0,60. As nossas crianças não merecem esse investimento?
Uns chamam de crime, outros de falhas. Mas, o fato é que providências têm de ser tomadas em beneficio das crianças de João pessoa. E ponto.
O fato é grave. Portanto, Viola no saco, mangas arregaçadas, desculpas ao povo e providências já. É a única coisa que cabe.
OBS: Tentamos colher a versão da prefeitura e do prefeito Luciano Agra. Ligamos, duas vezes, para a secretária de Comunicação, Marly Lúcio, enviamos email, cobramos, com outro email, o pronunciamento. Entretanto, nenhuma resposta foi dada. Esperamos por uma semana.
Após a denúncia do fantástico sobre a merenda podre, fedorenta, cara e inadequada das escolas de João Pessoa...
O competentíssimo Luis Torres afirma que negociações entre o Sistema Paraíba e o Governo Ricardo Coutinho estão em curso. Segundo o jornalista em breve as notícias vão parar. Diz o jornalista:
“Chegará um tempo, e esse tempo está mais próximo do que se imagina, (...) que vocês (o povo) serão trocados por gordas verbas publicitárias, que de gestão em gestão conferem ao Sistema Paraíba o título de maior cliente do governo”. E completa: Se vocês ainda não sabem, não se enganem: as conversas sobre a substituição já estão em curso. “Aproveitem, então, enquanto tem tempo”.
Fiquei intrigada. Como Luís Torres já foi servidor do Sistema deve saber do que fala. Mas, minha intriga pior é no seguinte sentido. E os fazedores da comunicação que antes eram críticos e hoje são mansos, também recebem as tais verbas?
Bem, por enquanto, o jornalista parece estar errado apenas quanto às acomodações. Antes, o coletivo vai denunciar o sistema Paraíba, que não disputa eleições e não precisa de votos. Portanto, está levando a melhor nessa queda de braço.
Em tempo: E se você não entendeu porque a questão poderá ser resolvida pelo governo do estado, é simples: a prefeitura é uma sucursal do governo, dominada pela mesma seita/coletivo que está no governo. Oremos, pois!
Esclarecendo: Essa denominação Coletivo Ricardo Coutinho vem desde os tempos do PT. O PT, como se sabe, tinha e tem várias correntes: DS-Democriacia Socialista: Libelu – Liberdade e Luta; Articulação – que é a majoritária – a de Lula; Movimento PT; PT de Lutas e de massas; Construindo um novo Brasil (essa mais recente); Novos Rumos, PT Amplo, Unidade na luta etc.
Note que as várias correntes têm nomes gerais, sem personalismos. Mas, o coletivo RC não. Este tem o nome do chefe e é voltado inteiramente para o chefe.
Ilustrações:
1. Obra de Raquel Schembri
2. Robson Pires
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Verba extra para os partidos
Incremento no fundo partidário livra grandes legendas de dívidas
Os maiores partidos políticos do país fecharam o ano de 2010 com verdadeiros rombos em suas contas. O ano eleitoral deixou no PT, pós campanha Dilma, um déficit de R$ 16 milhões, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. Já o PSDB fechou o ano com déficit de quase R$ 12 milhões.
Apesar das dívidas milionárias, ninguém perderá o sono. O Congresso Nacional conseguiu dar um jeitinho: elevou, em janeiro/2011, em 100 milhões os repasses da União para o Fundo Partidário. Desse modo, o PT receberá 16,8 milhões extras neste ano, oriundos do incremento do Fundo Partidário, já aprovados pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Detalhe: não será debatido pelo plenário. O PSDB receberá R$ 12 milhões, verba suficiente para pagar as contas e ainda sobrar um troco.
Em 2011, o Orçamento da União destinará R$ 265 milhões para o Fundo Partidário, ao invés dos R$ 165 milhões previstos. Além disso, constam da previsão orçamentária mais R$ 36 milhões, referentes à arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral, como as pagas por eleitores em situação irregular e as devidas em condenação judicial por partidos políticos e candidatos.
AplicaçãoA lei diz que os recursos oriundos do Fundo Partidário devem ser aplicados na manutenção das sedes e serviços do partido, sendo permitido o pagamento de pessoal até o limite máximo de 50% do total recebido. Pode também ser aplicados na propaganda doutrinária e política; no alistamento e campanhas eleitorais; na criação e manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política, no valor mínimo de 20% do total recebido.
Os recursos também poderão ser utilizados na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, conforme percentual fixado pela direção partidária, com o mínimo de cinco por cento do total.
Na prestação de contas devem ser discriminadas as despesas realizadas com recursos do Fundo Partidário. A Justiça Eleitoral pode, a qualquer tempo, investigar sobre a aplicação dos recursos.
Com informações TSE/Senado Federal
Ministra devolve dinheiro e permanece no cargo
A Ministra da Cultura, Ana de Holanda, anunciou nesta quarta-feira, que não vai deixar o cargo, como dito anteriormente.
Sofrendo desgaste no governo, Ana de Holanda, esteve em São Paulo, na assembléia Legislativa, para reunião com a classe artística. Após a reunião, a Ministra pediu escolta, da sala em que se encontrava até o carro, para evitar os jornalistas. Houve tumulto, jornalista agredido pela polícia, uma confusão.
Tudo para não responder às incomodas perguntas, como, por exemplo, diárias pagas para a Ministra em datas que antecedem a eventos no Rio de Janeiro e a autorização para sua sobrinha, Bebel Gilberto, captar 1,9 milhões de recursos para sua 1ª turnê brasileira. A artista atua muito no exterior.
Ana de Holanda é irmã de Miúcha, mãe de Bebel. E é também irmã do compositor Chico Buarque, um dos maiores entusiastas da campanha de Dilma. Segundo o MINC, não houve favorecimentos à sobrinha da Ministra.
A ministra vai devolver o dinheiro das diárias. Recebeu em quatro meses R$ 35,5 mil reais.
Foto: JC
Ainda hoje, apanhado sobre o caso da merenda escolar de João Pessoa.
domingo, 1 de maio de 2011
Cícero, o paciente
Cícero Lucena sai na frente na disputa interna pela permanência no comando do PSDB. O senador já estava muito bem, pois tem mandato direto sem os percalços da justiça, está à frente da poderosa 1ª secretaria (para quem conhece Brasília, isto não é pouco) e tem prestigio no PSDB em nível nacional, conquistado em anos e anos de trabalho partidário. Trabalho burocrático e chato, que poucos querem desenvolver.
Cícero fez e é um nome de peso na esfera partidária.
Mas, precisava mais. Há o senador eleito Cássio e havia um vice-governador, que voou em um click ao embarcar na fraude encabeçada por Kassab, o PSD. Fraude porque a Lei só permite migrar de partido, para os que têm mandato, quando há notória diferença ideológica. Não é o caso, pois o PSD nem ideologia tem e sabemos bem como, e porque, foi criado.
Mas, Cícero teve paciência. Sabia que a vaidade de Rômulo Gouveia não permitiria que ele continuasse como coadjuvante diante de uma chance de ser a estrela. Esperou e o vice-governador se mandou. Rômulo já tentara esse voo antes quando ameaçou ir para o PPS. Naquela ocasião Cássio era governador. Agora, a coisa é diferente. O resultado é que o PSDB não é mais governo e Cícero e companhia estão à vontade na oposição. Ficou livre de um problema.
Há, então, o senador Cássio. E novamente, Cícero parece ter paciência. Cássio terá de tomar uma decisão rapidamente. Cícero pode esperar. Cássio tem a eleição de Campina Grande pela frente. Não pode falhar e perder pela terceira vez. Cícero tem a de João Pessoa e menos problemas. Tem o domínio do partido na capital e no Estado, tem mais de um provável candidato ou candidata, além dele próprio, e tem importantes aliados. Todos, aliás, estão contra o coletivo. PMDB e PT, inclusive.
Em Campina, o candidato de Cássio é Romero. Está filiado ao PSDB, mas há que se avaliar se é vantagem. Romero, o candidato de Cássio, só permanecerá no PSDB se houver uma chance de acordo. Por isso, Cássio diz só conversar com Sérgio Guerra junto. Não havendo acordo, vai migrar para o PSD, partido que, aliás, pode abrigar também o filho do senador, mas apenas por estratégia. O menino não é o candidato, não tem vocação para esta confusão. Dizem que é empresário bem sucedido, apesar de jovem, e navega em outras águas. Só irá para o sacrifício se todos os planos falharem.
O quadro acima e a reação do senador eleito Cássio, reação de muita raiva, mostram que Cícero está com uma ligeira vantagem e de quebra tem usado o regulamento.
A democracia do penico
Eu esperei uma eternidade, mas o assunto ‘forró de plástico” continuou lá. O enfoque é uma chatice, uma aberração, um absurdo. Acho que pensam, como diria aquela “filósofa”, que nosso ouvido é penico.
Gostar ou não dessa ou daquela banda não é a questão. Eu, particularmente, não gosto nem do nome de algumas, mas respeito todas elas. Aliás, respeito o povo que delas gosta. É assim que é em uma democracia. E ademais, é muita arrogância querermos agora determinar o que é bom ou ruim. O povo tem o direito de fazer as suas escolhas. Para preservar determinada cultura devemos dar acesso a todas as informações para que a sociedade faça suas escolhas, livremente. E nem sempre o resultado é bom para os nossos conceitos.
Chico César é a trilha sonora de grandes acontecimentos de minha vida e sei, que da vida de muita gente boa ou até algumas bem ruizinhas (nem só dos bons se vive), mas errou e errou feio ao rotular, apontar, discriminar. E mesmo um poeta grandioso como
Chico César precisa refazer seus conceitos.
A diversidade é mais que um direito. É um conceito de vida. Precisa aprender. Do contrário, continuará sendo usado por quem faz uma democracia de encher penicos.
O São João do mundo
A primeira correção que quero fazer: O São João não é de Campina Grande. É da Paraíba, é de João Pessoa, é do mundo. A festa já foi tema de documentários internacionais. Entrou nas maiores redes de televisão do mundo. É tema recorrente no nosso noticiário nacional. A única dúvida, na verdade, brincadeira, é se temos o maior aqui ou o maior é de Caruaru. Nunca fui à festa de lá. Por isso, não sei dizer. Nem vou à Caruaru para não dar o cabimento da dúvida.
Dito isso, é um absurdo o governo do Estado fazer pirraça e negar apoio ao maior e melhor São João do Mundo. Não é inteligente. A festa rende dividendos para o turismo do estado e do país. O príncipe que casou na Inglaterra gastou 80 milhões com a festança, mas recolheram 2 bilhões na movimentação turística. Quem vai queimar a monarquia. Ela rende e rende muito. Esta deveria ser a visão por aqui. Mas, a politicagem ainda é a tônica. RC não é o primeiro a usar o expediente e sem será o último.
E depois, o governo não está no comando em Campina Grande. E nem estará. De um lado há o seu maior concorrente para a eleição de 2014, Veneziano. E do outro está Cássio, por enquanto um aliado, que se estiver sem opção, como aconteceu em 2010 é melhor para RC. Foi assim que ele ganhou 64% dos votos de Campina, doados por um Cássio sem opção e precisando sobreviver.
1. Não adianta: CG só votou nesse homem porque Cássio pediu. O voto de confiança foi dado, mas Campina é especialista em tirar quando acha que foi traída. Barbas de molho!
2.Em tempo: Esse negócio de achar que o RC está beneficiando Pernambuco é bobagem. Ele não tem prestígio para isto. Nem faz diferença.
3.Faltou espaço para abordar a trajetória de uma moça muito competente que, em apenas dois anos, fez carreira meteórica na Paraíba.
4. Veneziano teve, mas não deveria, a humildade de esperar por duas horas para ser atendido pelo governador do Estado.
Ilustração - Fonte ClavedoSul
Cícero Lucena sai na frente na disputa interna pela permanência no comando do PSDB. O senador já estava muito bem, pois tem mandato direto sem os percalços da justiça, está à frente da poderosa 1ª secretaria (para quem conhece Brasília, isto não é pouco) e tem prestigio no PSDB em nível nacional, conquistado em anos e anos de trabalho partidário. Trabalho burocrático e chato, que poucos querem desenvolver.
Cícero fez e é um nome de peso na esfera partidária.
Mas, precisava mais. Há o senador eleito Cássio e havia um vice-governador, que voou em um click ao embarcar na fraude encabeçada por Kassab, o PSD. Fraude porque a Lei só permite migrar de partido, para os que têm mandato, quando há notória diferença ideológica. Não é o caso, pois o PSD nem ideologia tem e sabemos bem como, e porque, foi criado.
Mas, Cícero teve paciência. Sabia que a vaidade de Rômulo Gouveia não permitiria que ele continuasse como coadjuvante diante de uma chance de ser a estrela. Esperou e o vice-governador se mandou. Rômulo já tentara esse voo antes quando ameaçou ir para o PPS. Naquela ocasião Cássio era governador. Agora, a coisa é diferente. O resultado é que o PSDB não é mais governo e Cícero e companhia estão à vontade na oposição. Ficou livre de um problema.
Há, então, o senador Cássio. E novamente, Cícero parece ter paciência. Cássio terá de tomar uma decisão rapidamente. Cícero pode esperar. Cássio tem a eleição de Campina Grande pela frente. Não pode falhar e perder pela terceira vez. Cícero tem a de João Pessoa e menos problemas. Tem o domínio do partido na capital e no Estado, tem mais de um provável candidato ou candidata, além dele próprio, e tem importantes aliados. Todos, aliás, estão contra o coletivo. PMDB e PT, inclusive.
Em Campina, o candidato de Cássio é Romero. Está filiado ao PSDB, mas há que se avaliar se é vantagem. Romero, o candidato de Cássio, só permanecerá no PSDB se houver uma chance de acordo. Por isso, Cássio diz só conversar com Sérgio Guerra junto. Não havendo acordo, vai migrar para o PSD, partido que, aliás, pode abrigar também o filho do senador, mas apenas por estratégia. O menino não é o candidato, não tem vocação para esta confusão. Dizem que é empresário bem sucedido, apesar de jovem, e navega em outras águas. Só irá para o sacrifício se todos os planos falharem.
O quadro acima e a reação do senador eleito Cássio, reação de muita raiva, mostram que Cícero está com uma ligeira vantagem e de quebra tem usado o regulamento.
A democracia do penico
Eu esperei uma eternidade, mas o assunto ‘forró de plástico” continuou lá. O enfoque é uma chatice, uma aberração, um absurdo. Acho que pensam, como diria aquela “filósofa”, que nosso ouvido é penico.
Gostar ou não dessa ou daquela banda não é a questão. Eu, particularmente, não gosto nem do nome de algumas, mas respeito todas elas. Aliás, respeito o povo que delas gosta. É assim que é em uma democracia. E ademais, é muita arrogância querermos agora determinar o que é bom ou ruim. O povo tem o direito de fazer as suas escolhas. Para preservar determinada cultura devemos dar acesso a todas as informações para que a sociedade faça suas escolhas, livremente. E nem sempre o resultado é bom para os nossos conceitos.
Chico César é a trilha sonora de grandes acontecimentos de minha vida e sei, que da vida de muita gente boa ou até algumas bem ruizinhas (nem só dos bons se vive), mas errou e errou feio ao rotular, apontar, discriminar. E mesmo um poeta grandioso como
Chico César precisa refazer seus conceitos.
A diversidade é mais que um direito. É um conceito de vida. Precisa aprender. Do contrário, continuará sendo usado por quem faz uma democracia de encher penicos.
O São João do mundo
A primeira correção que quero fazer: O São João não é de Campina Grande. É da Paraíba, é de João Pessoa, é do mundo. A festa já foi tema de documentários internacionais. Entrou nas maiores redes de televisão do mundo. É tema recorrente no nosso noticiário nacional. A única dúvida, na verdade, brincadeira, é se temos o maior aqui ou o maior é de Caruaru. Nunca fui à festa de lá. Por isso, não sei dizer. Nem vou à Caruaru para não dar o cabimento da dúvida.
Dito isso, é um absurdo o governo do Estado fazer pirraça e negar apoio ao maior e melhor São João do Mundo. Não é inteligente. A festa rende dividendos para o turismo do estado e do país. O príncipe que casou na Inglaterra gastou 80 milhões com a festança, mas recolheram 2 bilhões na movimentação turística. Quem vai queimar a monarquia. Ela rende e rende muito. Esta deveria ser a visão por aqui. Mas, a politicagem ainda é a tônica. RC não é o primeiro a usar o expediente e sem será o último.
E depois, o governo não está no comando em Campina Grande. E nem estará. De um lado há o seu maior concorrente para a eleição de 2014, Veneziano. E do outro está Cássio, por enquanto um aliado, que se estiver sem opção, como aconteceu em 2010 é melhor para RC. Foi assim que ele ganhou 64% dos votos de Campina, doados por um Cássio sem opção e precisando sobreviver.
1. Não adianta: CG só votou nesse homem porque Cássio pediu. O voto de confiança foi dado, mas Campina é especialista em tirar quando acha que foi traída. Barbas de molho!
2.Em tempo: Esse negócio de achar que o RC está beneficiando Pernambuco é bobagem. Ele não tem prestígio para isto. Nem faz diferença.
3.Faltou espaço para abordar a trajetória de uma moça muito competente que, em apenas dois anos, fez carreira meteórica na Paraíba.
4. Veneziano teve, mas não deveria, a humildade de esperar por duas horas para ser atendido pelo governador do Estado.
Ilustração - Fonte ClavedoSul
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