quarta-feira, 10 de agosto de 2011

São muitos, se valem até do fétido racismo, mas não podem voar. Graças a Deus!

Assisti, estarrecida, a uma seqüência de ataques e agressões, via twitter, parte delas, inclusive, com conotação racista e de ataques à honra das mulheres, por meio de trocadilhos com siglas.

Esses ataques, por isso o meu espanto, partiram de um diretor da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CDRM). Melhor nem dizer o nome senão fica famoso. Pela conduta nas redes sociais, este é, em tese, um dos seus grandes objetivos.

Esse sujeito, pago pelo Estado, passa horas no twitter fiscalizando, entrando em conversa que não foi chamado, dirigindo respostas até quando não falam com ele. Até aí, é possível agüentar. Poderíamos dizer que falta para o tal sujeito a compreensão de ética, educação, essas coisas básicas na vida de uma pessoa. Aliás, pela linguagem chula, com o uso rotineiro de xingamentos e palavrões, não há adjetivos na língua Pátria capaz de caracterizá-lo com precisão.

O problema é que o sujeito não se satisfaz e parte para o ataque gratuitamente, envolvendo pessoas e instituições honradas. Figurinha fácil no twitter, o cara parece não trabalhar. Ainda assim fui catar na internet referências sobre a criatura. E eis que esbarro na seguinte apresentação:

“É completamente parcial, não corrige o que escreve, nem se desculpa se afeta alguém. Fala o que sente e disso ele não abre mão. Hoje trabalha com publicidade, consultoria e dar (Sic) palestras sobre temas do cotidiano, com muita competência”.

Além da “humildade” acima citada, também ostenta, com orgulho, que, ao ofender, não se desculpa.

É, minha gente! Assim vive o Estado da Paraíba. Com toda esta “competência” a ocupar cargos no governo.

E para completar essa seqüência dantesca, duas personagens entraram apoiando o tal sujeito. Um deles, passo porque não vale a pena. Mas, entre tantas asneiras inventou que eu sou a principal “acionista” de um portal da Internet. Mentiu. Os donos/sócios me convidaram para escrever uma coluna. Sou jornalista. É normal.

O outro assina Cunha Lima e ostenta isto com muito orgulho. Desse não encontrei nadinha, nem um mísero curriculozinho. Nada. Amigos me informaram que foi aposentado precocemente. E o chefe político da família negou conhecê-lo.

Bem, o mais triste nisso tudo é que o governo tem patrocinado essa gente, agraciando-os com funções públicas e tempo livre para invadir o twitter com linguagem rasteira, debates estéreis, agressões, ofensas, mentiras, tolices, sabujice. E o odor ficando insuportável.

Essa gente já vem de governos anteriores e os empregos públicos, diz um internauta, começam com arranjos do pai de um, que já teve boquinha, para usar a linguagem deles. É da cozinha do poder.

Todo mundo ligado ao ex-governador Cássio Cunha Lima que, aliás, diz não concordar com tais práticas, embora uma parte da boiada tenha por hábito agir assim, e apenas assim.

Não concorda, talvez por isso saia sempre ileso, mesmo quando o trabalho sujo de atacar a honra de pessoas, de usar de misoginia, racismo e rambém deslealdade, é executado. Não desce ao esgoto, é verdade, mas talvez devesse deixar um desses por lá. Não estender a mão aos tais quando estes se agarram à borda em busca de ar fresco.

Não há o que fazer. As ofensas e o crime de racismo remeteremos à justiça, a fim de que esta se pronuncie. Na política, o jeito é trabalhar dobrado para que um dia, quem sabe, possamos ficar livres de tais práticas.

Não temas (...)
Nossa sorte nessa guerra
Eles são muitos
Mas não podem voar...





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