terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cada um tem o marqueteiro que merece


O texto abaixo foi enviado para responder, mais uma vez,  a um sujeito que usa linguagem extremamente chula contra as mulheres. Embora só tenha conseguido publicar as suas mentiras em um blog de um amigo seu, necessária a resposta abaixo para que se reponha a verdade.  Leia a íntegra:


Estimado Jornalista,

Peço a publicação dos pontos que seguem a despeito de saraivada de inverdades, inventadas pelo Sr Emerson Saraiva e publicadas neste conceituado blog. Não sem antes lamentar o fato de não ter sido abordado, em nenhum momento, o teor dos termos ofensivos utilizados pelo citado, objeto do meu protesto inicial.

1. Em nenhum momento ninguém tentou tirar o equipamento do Sr. Emerson, mesmo porque quando o abordei para questioná-lo, ele, inexplicavelmente, fugiu com medo, tremendo muito. Eu, continuei a conversa com o chefe dele, o Sr. Bolinha, apenas informando da minha perplexidade tanto em relação às agressões quanto à necessidade de fotografar a placa do carro em que eu estava, haja vista que não sou correligionária deles, nem celebridade que justifique o registro. Passei por eles porque fecharam uma rua estreita, não deixando nenhuma opção que não fosse esperar passagem.

2. Estava no Distrito de Galante em visitas, como qualquer candidato ou candidata pode fazer. Tenho agora que pedir permissão ao Sr Emerson para ir a Galante? E mais: estando em Galante faço algo ilegal? Talvez ele esteja mirando no seu candidato, que já foi até preso em eleição anterior, por conduta ilegal, conforme amplamente noticiado. Vejam o link, como ele gosta de fazer:

http://www.snn.com.br/noticia/30274/10

3. Não vou me perder em debater dívidas que não possuo, haja vista que o debate que aqui importa é: configura crime cobranças que constranjam, ainda que fossem reais. Além disso, as mulheres não podem ser atacadas pelo Sr. Emerson, sob qualquer pretexto.

4. Estava acompanhada de quatro pessoas sim. Um irmão de consideração, um companheiro de partido e dois apoiadores da campanha, residentes daquele Distrito. Insinua este senhor que eu estava acompanhada de quatro homens, como se fosse um demérito, para nas entrelinhas destilar o seu machismo e preconceito.

5. Vale salientar que em nenhum momento eu disse que era comigo esta ou aquela ofensa. Ele é que confessa. Fiz o meu protesto em relação a todas as mulheres. Não me importo com a forma física que o sr. Emerson tanto almeja e nunca alcançou, nem com os conceitos que possa ter a meu respeito. A avaliação, neste quesito, só importa a que vem do meu amado esposo, que ele, aliás, outra vez com preconceito, chama de namorado, em mais uma tentativa de reduzir a minha condição pessoal. Pobre criatura! Nós mulheres superamos, com a garantia de direitos, o que os atrasados chamam de concubinato. E neste caso está mal informado. Sou casada na forma da Lei.

6. Mas, o achincalhe contra as mulheres, todas elas, isto sim, faz diferença em uma sociedade que se pretende civilizada. E é por isso, que nós, as militantes do movimento feminista, muitas vezes ficamos expostas e descemos ao nível de debater com os, em tese, mequetrefes.

7. É ofensiva também a maneira como este Senhor se refere à Dra Tatiana Medeiros, “a galega braba do prefeito Veneziano, cara de Botox, estelionatária”, são apenas alguns de seus impropérios.

8. A misoginia, o machismo, o preconceito, são marcas deste pobre homem, que há muito tempo vocifera contra as mulheres. Falar da indumentária, da forma física e atacar as mulheres tem sido a sua marca. Usou termos como “mulher toucinho” e seja quem for esta mulher a que ele se refere desta forma, está errado. Houvesse um editor independente teria opinado sobre isso. Aqui mesmo, já vi opinarem sobre coisas menos graves, de forma muito contundente.

9. Após as ofensas, o dito senhor, que só tem coragem de modo virtual, bateu pino, protegeu o seu twitter, mas continuou ofendendo as mulheres, meio no “escondido”. E, claro, há dezenas de homens e mulheres de bem que leem, copiam e enviam, sugerindo providências cabíveis. “Muito corajoso”, vem agora, numa tentativa de proteger-se das ações judiciais que virão, e pede desculpas, após outra saraivada de constrangimentos.

10. Quanto aos meus poucos bens, ao contrário do que afirma o Sr Emerson, estão declarados no meu Imposto de Renda e à justiça eleitoral. E ele terá a oportunidade de provar, diante da justiça, que coloquei bens em nome de terceiros, como afirma.

11. Por fim, lamento que o sr Bolinha esteja a patrocinar ataques às mulheres, seja eu ou quaisquer outras. Em outras campanhas já tivemos quem fizesse esse triste papel. Não prosperaram até hoje.

12. Quanto a pagar o que se deve, este é um conselho que o Sr. Emerson deve levar para a sua vida. Pois, ainda esta semana uma moça que com ele trabalhou por tanto tempo buscou, e conseguiu, testemunhas para um processo que encaminha contra ele, justamente por não ter feito os pagamentos que lhe deve.

Anima o meu coração saber que centenas de pessoas manifestaram o seu repúdio às agressões, ofensas e covardias deste sujeito, dentre elas até ex-alunos que tiveram a infelicidade desta condição, mas escaparam sem muitos prejuízos, porque, afinal, o saber está disponível até para os autodidatas, graças a Deus!

Atenciosamente,

Lídia Moura
Jornalista e mulher honrada.

domingo, 16 de setembro de 2012

Preconceito e ataque às mulheres


O que leva um candidato a permitir que a sua assessoria agrida as mulheres, com misoginia, preconceito, desrespeito?
Pois bem, o assessor e "marqueteiro" do candidato Bolinha publicou em seu twitter a seguinte "filosofia" de vida:

“Tem uma assessora aqui vestindo uma linda capa de botijão de gás feita com tecido de colchão branco. Pena q ela não me deixa fotografá-la.”

O preconceito e a "tese" é a mesma que se usava contra as feministas na década de 60 quando se questionava a sua feminilidade e aspecto físico, além, claro, do preconceito contra a indumentária da mulher.
Como, lamentavelmente, o preconceito encontra ecos, a peça teve retweet de um advogado que integra a campanha do candidato Guilherme Almeida.
Uma pena que pessoas tão jovens  optem por posturas tão grosseiras, medonhas, arcaicas, machistas e carregadas de ódio e preconceito contra as mulheres.
No twitter o autor da peça usa avatar com o número 14 e o advogado que fez o retweet usa avatar com o número 20.

Em tempo:
1.       O curioso é que o sujeito que inicia esse ataque às mulheres não deve ter espelho, pois não há fita métrica capaz de medir a sua circunferência abdominal.
2.       Terrível quando se fracassa até na  tentativa de ser  dândi ou dandy (como queiram). Terrível, pois isto não é grande coisa. Pior, quando até isso é falso.

sábado, 8 de setembro de 2012


 Hoje, 8/set, é o dia mundial da Alfabetização. Verifique se o seu candidato ou candidata tem compromissos com a educação e com a infância. No mundo 103 milhões de crianças não têm acesso à escola e, portanto, sem chances de aprender a ler, a escrever ou contar.

Mulheres - A UNESCO estima 781 milhões de adultos analfabetos no mundo, sendo que cerca de 520 milhões são mulheres. Aproveite para avaliar também os compromissos com as políticas para as mulheres, pois estas não têm acesso á escola, à riqueza, às condições mínimas de vida.
Nós mulheres, somos  maioria também na hora de carregar o peso da miséria do mundo.

O Brasil e o analfabetismo - No Brasil existem cerca de 16,295 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever. Pense nisso! Quais os investimentos que a sua cidade recebeu no quesito educação? E o seu candidato ou candidata tem compromissos com o bem mais precioso da humanidade, o saber? Terá o seu candidato ou candidata preparo suficiente para defender e debater sobre esta bandeira?

Analfabetismo e pobreza - As estatísticas sobre este tema também demonstram a direta relação entre analfabetismo e pobreza. Por exemplo, países como Bangladesh, Etiópia, Gana, Índia, Moçambique ou Nepal, 75% da população sobrevive com menos de dois dólares por dia. As taxas de analfabetismo destes países são superiores a 37%.