A Paraíba tem observado
desistência de candidaturas com certa frequência. Após a renúncia à candidatura
do prefeito da capital, Luciano Agra, agora foi a vez de Fábio Tyrone, prefeito
da cidade sorriso, Sousa. Antes havíamos assistido atônitos à renúncia ao
mandato do prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu.
Nos três casos muito mistério. Nenhum dos três se
dignou a convocar os seus apoiadores, sobretudo, os partidos que compõem a sua
base e discutir com eles o fato. Fizeram a renuncia e ponto. Soube-se da
desistência deles pela imprensa.
O de João Pessoa, no primeiro
momento, disseram até que ali estava um
homem acima de interesses pessoais, um verdadeiro político, um homem incrível
que renunciara ao poder. Mais tarde se pode verificar que a renúncia tinha tudo,
menos esse heroísmo.
O de Cajazeiras até hoje nenhuma
explicação razoável. Parece apenas falta de vocação. Coragem para a lida,
talvez.
Já o de Sousa, empresário bem
sucedido, chega ao poder e verifica que ali é espaço apropriado para fazer o
bem, para os que assim se posicionam, ou para alçar voos mais altos na política.
Não tendo um interesse nem outro, o caminho é desistir. E a partir daí convocar
o primeiro que aparece sob o comando do governador. Desfecho triste.
Bem, algumas baixas serão
sentidas na cidade sorriso, espero. Partido sério não segue a indicação do prefeito que correu. O meu,
por exemplo, o PMN 33, não estará com Lindolfo Pires.