quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


Cássio vai governar junto
O novo governador da Paraíba anuncia a equipe sem grandes surpresas. O poder de Cássio no governo era esperado, é justo, e foi confirmado, inclusive, com a nomeação de seu principal colaborador, Gustavo Nogueira.
O coletivo não tem tantos quadros e os nomes são os de sempre, com o acréscimo de nomes do mundo acadêmico e outros defensores ardorosos de RC. Tudo bem, tudo bom. Vamos torcer para que essa boa vontade seja traduzida em eficiência. E minha maior torcida é que Cássio leve uma pitada de amor para essa gente rancorosa. A alternativa é ser corrompido pelo ódio. Por enquanto, e creio que por bom tempo, é tudo céu de brigadeiro.

E o nome do PPS é...
Nonato Bandeira. Todo mundo sabe que Nonato é da cota pessoal de RC, mas foi anunciado como o nome do PPS, deixando o presidente, Bernardino, a ver navios. É bem verdade que Bernardino virou presidente do PPS em meio às confusões do partido, cuja direção nacional (a parte que define) é adepta das fofocas e avaliações estapafúrdias. Por isso, essa direção da PB, que ficou, vamos combinar, meio desmoralizada. Nonato é filiado, mas Bernardino esperava está no poder. O recado mais importante nisso tudo é que RC caminha para o domínio total do partido.

Iraê, é claro!
É a nova secretária de Política para as mulheres. É comprometida com a causa e isso é muito bom. Colocou sempre o seu mandato a serviço do movimento feminista. É boa escolha e, de quebra, pode perturbar lá pelo PMDB onde é tida como traidora e promete lutar para mudar a direção, os rumos do partido. Está bem posicionada e o governador, mestre na “arte” da cizânia, certamente terá interesse em ajudar nessa briga.

No ministério de política para as mulheres venceu uma tendência do PT.
No cenário nacional, a grande decepção foi o anúncio da nova Ministra de Política para as Mulheres. Uma decisão política que coloca uma deputada Ireny-PT-ES no lugar de Nilcéia Freire e deixa de lado todo o projeto construído até aqui. Ela simpatiza com a causa, mas não é feminista engajada. Nilcéia não foi ouvida, sequer. Resta agora a torcida.

E na terrinha, estou muito curiosa para saber quem serão os demais jornalistas escalados. Saberemos quais esforços foram recompensados. E claro, quem ficará com cara de tacho.